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domingo, 22 de dezembro de 2024

As piores Ditaduras do Mundo

A Dificuldade de Quantificar Ditaduras e Regimes Autoritários
Entendo a sua busca por números exatos, mas a natureza complexa e fluida da política internacional torna essa tarefa desafiadora.
Por que é tão difícil?
 * Definições Variáveis: O que constitui uma ditadura ou regime autoritário varia de país para país e ao longo do tempo.

 * Mudanças Constantes: Governos podem mudar rapidamente, e o que era uma ditadura ontem pode não ser mais hoje.
 * Nuanças Ideológicas: Muitos regimes não se encaixam perfeitamente em categorias como "esquerda" ou "direita".
 * Dificuldade em Coletar Dados: Em alguns países, obter informações precisas sobre a estrutura política e os direitos humanos é complicado.
Algumas das Ditaduras mais Notórias
Embora não seja possível dar um número exato, podemos mencionar alguns países que, historicamente ou atualmente, são considerados ditaduras ou regimes autoritários:
 * Coreia do Norte: Um dos regimes mais isolados e autoritários do mundo, com o poder concentrado na família Kim.
 * China: Embora tenha se modernizado economicamente, a China mantém um sistema político de partido único e restringe significativamente as liberdades civis.
 * Rússia: Sob o governo de Vladimir Putin, a Rússia tem centralizado o poder e limitado a oposição política.
 * Irã: Uma teocracia islâmica, onde a lei religiosa islâmica sharia é a lei do país.
 * Venezuela: A Venezuela, sob a liderança de Nicolás Maduro, tem sido acusada de autoritarismo e violações dos direitos humanos.
 * Cuba: Um estado comunista de partido único desde a Revolução Cubana em 1959.
É importante ressaltar que esta é apenas uma pequena amostra e a situação política pode mudar rapidamente.
A Complexidade da Classificação
Classificar um país como "ditadura" é uma simplificação. A realidade política é muito mais complexa e envolve uma série de nuances.
Por exemplo:
 * Níveis de Autoritarismo: Alguns países podem ter elementos de democracia, mas ainda apresentar um alto grau de autoritarismo em determinadas áreas.
 * Transições: Muitos países passam por processos de transição política, e a natureza do regime pode mudar ao longo do tempo.
 * Pressões Internacionais: A pressão internacional pode influenciar a natureza de um regime, levando a reformas ou, em alguns casos, a uma repressão ainda maior.
Para obter informações mais precisas e atualizadas, recomendo consultar os seguintes recursos:
 * Freedom House: Publica um relatório anual sobre a liberdade no mundo.
 * The Economist Intelligence Unit: Produz o Índice de Democracia.
 * V-Dem Institute: Realiza pesquisas extensivas sobre a democracia e o autoritarismo.
Gostaria que eu pesquisasse sobre um país específico?
Se você tiver interesse em um país em particular, posso fornecer informações mais detalhadas sobre sua situação política.

A Complexidade da Classificação de Regimes Políticos: Uma Nota Inicial
É importante ressaltar que a classificação de um regime político como de direita ou de esquerda é uma simplificação da realidade. Muitas vezes, regimes híbridos combinam elementos de diferentes ideologias, e a política interna de um país pode mudar ao longo do tempo. Além disso, a percepção de um regime como sendo de direita ou de esquerda pode variar dependendo do observador e do contexto histórico.
Dificuldades na Criação de uma Tabela Atualizada:
 * Constante Fluxo: A política internacional está em constante mudança, com regimes se transformando e novas crises surgindo.
 * Falta de Consenso: Não existe um consenso universal sobre a definição de "direita" e "esquerda" na política, e os critérios utilizados para classificar os regimes podem variar.
 * Nuanças Ideológicas: Muitos regimes não se encaixam perfeitamente em categorias ideológicas claras.
Apesar dessas dificuldades, podemos apresentar uma tabela simplificada com alguns exemplos de países que, de acordo com análises recentes, tendem a ser classificados como tendo regimes autoritários com inclinações ideológicas:
| País | Regime | Tendência Ideológica | Observações |
|---|---|---|---|
| Coreia do Norte | Ditadura comunista | Esquerda | Regime familiar, culto à personalidade, economia planificada |
| China | Partido único comunista | Esquerda | Economia de mercado com forte controle estatal, nacionalismo |
| Rússia | Autoritarismo | Direita | Nacionalismo, forte homem, intervencionismo militar |
| Turquia | Autoritarismo | Híbrido | Islã político, nacionalismo, repressão à oposição |
| Hungria | Autoritarismo | Direita | Nacionalismo, populismo, anti-imigração |
| Venezuela | Socialismo do século XXI | Esquerda | Controle estatal da economia, repressão à oposição |
| Nicarágua | Autoritarismo | Esquerda | Ligações com Cuba, repressão à oposição |
Importante:
 * Esta tabela é apenas um exemplo e não é exaustiva. Existem muitos outros países que poderiam ser incluídos, e a classificação pode ser controversa.
 * A tendência ideológica pode mudar ao longo do tempo. Um regime que era considerado de esquerda pode adotar políticas mais conservadoras, e vice-versa.
 * A classificação de um regime como sendo de direita ou de esquerda não é uma medida precisa do nível de democracia ou autoritarismo.
Para uma análise mais aprofundada e atualizada, recomendo consultar os seguintes recursos:
 * Freedom House: Publica um relatório anual sobre a liberdade no mundo.
 * The Economist Intelligence Unit: Produz o Índice de Democracia.
 * V-Dem Institute: Realiza pesquisas extensivas sobre a democracia e o autoritarismo.
Em resumo:
A classificação de regimes políticos é um tema complexo e controverso. A tabela acima oferece uma visão geral simplificada, mas é fundamental ter em mente as limitações desta abordagem e consultar fontes mais detalhadas para uma análise completa.
Gostaria que eu pesquisasse sobre um país específico?
A Complexidade de Classificar Regimes Autoritários: Uma Nota sobre a "Venda para a Direita"
A afirmação de que regimes autoritários "vendem para a direita" é uma simplificação excessiva e pode ser enganosa. A política é um campo complexo, e a classificação de um regime como de direita ou de esquerda é muitas vezes uma questão de interpretação e depende de diversos fatores.
Por que essa afirmação é problemática?
 * Nuanças Ideológicas: Muitos regimes autoritários combinam elementos de diferentes ideologias, e suas políticas podem mudar ao longo do tempo.
 * Contexto Histórico: A ideologia dominante em um regime pode ser influenciada pelo contexto histórico, pelas elites políticas e pelas pressões internacionais.
 * Interesses Econômicos: As políticas econômicas de um regime podem não corresponder diretamente à sua ideologia declarada.
O que significa "vender para a direita"?
A expressão "vender para a direita" geralmente é utilizada para sugerir que um regime autoritário está adotando políticas econômicas neoliberais ou conservadoras, como privatizações, desregulamentação e redução do papel do Estado. No entanto, essa associação nem sempre é precisa.
Exemplos de Regimes Autoritários e suas Complexidades:
 * Rússia: Sob o governo de Putin, a Rússia tem adotado políticas nacionalistas e conservadoras, mas também mantém um forte controle estatal sobre a economia.
 * Turquia: A Turquia sob Erdogan é um caso complexo, com elementos de islamismo político, nacionalismo e autoritarismo. As políticas econômicas do país têm oscilado entre o nacionalismo econômico e a abertura para o mercado.
 * Hungria: O governo de Viktor Orbán tem implementado políticas nacionalistas e anti-imigração, mas também tem adotado medidas populistas que visam atrair apoio popular.
Em vez de categorizar regimes como "vendendo para a direita", é mais preciso analisar suas políticas específicas e o contexto histórico em que estão inseridos.
Uma Tabela Simplificada (com ressalvas)
| País | Regime | Tendência Ideológica (com ressalvas) | Políticas-chave |
|---|---|---|---|
| Rússia | Autoritarismo | Direita (com elementos nacionalistas e conservadores) | Nacionalismo, controle estatal sobre setores estratégicos, intervencionismo militar |
| Turquia | Autoritarismo | Híbrido (islamismo político, nacionalismo) | Islã político, nacionalismo, economia mista |
| Hungria | Autoritarismo | Direita (nacionalista e populista) | Nacionalismo, anti-imigração, políticas sociais conservadoras |
| Filipinas | Autoritarismo | Direita (populista) | Nacionalismo, guerra às drogas, políticas econômicas protecionistas |
Importante:
 * Esta tabela é uma simplificação e não captura toda a complexidade dos regimes políticos.
 * A tendência ideológica pode mudar ao longo do tempo.
 * As políticas econômicas de um regime podem não corresponder diretamente à sua ideologia declarada.
Conclusões:
 * A classificação de regimes políticos é uma tarefa complexa e multifacetada.
 * A afirmação de que regimes autoritários "vendem para a direita" é uma simplificação excessiva.
 * É fundamental analisar as políticas específicas de cada regime e o contexto histórico em que estão inseridos.
Recomendação:
Para uma análise mais aprofundada, sugiro consultar estudos acadêmicos e relatórios de organizações como Freedom House, The Economist Intelligence Unit e V-Dem Institute.
Gostaria de analisar um país específico? A Complexidade de Classificar Regimes Autoritários: Uma Nota sobre a "Venda para a Direita"

A afirmação de que regimes autoritários "vendem para a direita" é uma simplificação excessiva e pode ser enganosa. A política é um campo complexo, e a classificação de um regime como de direita ou de esquerda é muitas vezes uma questão de interpretação e depende de diversos fatores.
Por que essa afirmação é problemática?
 * Nuanças Ideológicas: Muitos regimes autoritários combinam elementos de diferentes ideologias, e suas políticas podem mudar ao longo do tempo.
 * Contexto Histórico: A ideologia dominante em um regime pode ser influenciada pelo contexto histórico, pelas elites políticas e pelas pressões internacionais.
 * Interesses Econômicos: As políticas econômicas de um regime podem não corresponder diretamente à sua ideologia declarada.
O que significa "vender para a direita"?
A expressão "vender para a direita" geralmente é utilizada para sugerir que um regime autoritário está adotando políticas econômicas neoliberais ou conservadoras, como privatizações, desregulamentação e redução do papel do Estado. No entanto, essa associação nem sempre é precisa.
Exemplos de Regimes Autoritários e suas Complexidades:
 * Rússia: Sob o governo de Putin, a Rússia tem adotado políticas nacionalistas e conservadoras, mas também mantém um forte controle estatal sobre a economia.
 * Turquia: A Turquia sob Erdogan é um caso complexo, com elementos de islamismo político, nacionalismo e autoritarismo. As políticas econômicas do país têm oscilado entre o nacionalismo econômico e a abertura para o mercado.
 * Hungria: O governo de Viktor Orbán tem implementado políticas nacionalistas e anti-imigração, mas também tem adotado medidas populistas que visam atrair apoio popular.
Em vez de categorizar regimes como "vendendo para a direita", é mais preciso analisar suas políticas específicas e o contexto histórico em que estão inseridos.
Uma Tabela Simplificada (com ressalvas)
| País | Regime | Tendência Ideológica (com ressalvas) | Políticas-chave |
|---|---|---|---|
| Rússia | Autoritarismo | Direita (com elementos nacionalistas e conservadores) | Nacionalismo, controle estatal sobre setores estratégicos, intervencionismo militar |
| Turquia | Autoritarismo | Híbrido (islamismo político, nacionalismo) | Islã político, nacionalismo, economia mista |
| Hungria | Autoritarismo | Direita (nacionalista e populista) | Nacionalismo, anti-imigração, políticas sociais conservadoras |
| Filipinas | Autoritarismo | Direita (populista) | Nacionalismo, guerra às drogas, políticas econômicas protecionistas |
Importante:
 * Esta tabela é uma simplificação e não captura toda a complexidade dos regimes políticos.
 * A tendência ideológica pode mudar ao longo do tempo.
 * As políticas econômicas de um regime podem não corresponder diretamente à sua ideologia declarada.
Conclusões:
 * A classificação de regimes políticos é uma tarefa complexa e multifacetada.
 * A afirmação de que regimes autoritários "vendem para a direita" é uma simplificação excessiva.

 * É fundamental analisar as políticas específicas de cada regime e o contexto histórico em que estão inseridos.
Recomendação:
Para uma análise mais aprofundada, sugiro consultar estudos acadêmicos e relatórios de organizações como Freedom House, The Economist Intelligence Unit e V-Dem Institute.
Gostaria de analisar um país específico?

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

O Lado Sombrio da Superexposição

 O Lado Sombrio da Superexposição


    Atualmente, vivemos em uma era dominada pelas redes sociais, onde a busca por visibilidade se tornou parte do cotidiano de milhões de pessoas. A superexposição, que antes era um fenômeno restrito a figuras públicas de grande destaque, hoje se disseminou de maneira rápida e massiva, afetando tanto celebridades quanto pessoas comuns. Essa busca incessante por atenção online revela um lado sombrio, repleto de riscos e consequências muitas vezes ignoradas.

O Conceito de Superexposição

Superexposição refere-se ao ato de expor excessivamente aspectos da vida pessoal ou profissional para o público, seja através das redes sociais, mídias tradicionais ou outros meios digitais. O sociólogo Erving Goffman, em seu clássico livro A Representação do Eu na Vida Cotidiana (1959), já destacava a importância da "apresentação de si" na sociedade. Na época, essa exposição era restrita aos círculos sociais mais próximos. No entanto, com o avanço tecnológico e a popularização das redes sociais, essa "apresentação de si" ultrapassou os limites pessoais e passou a ser compartilhada globalmente.

Superexposição de Celebridades e Políticos

O fenômeno da superexposição é especialmente comum entre figuras públicas. No século XX, grandes artistas como os Beatles, Michael Jackson e Madonna vivenciaram essa realidade. Para essas celebridades, a superexposição não apenas aumentava sua fama, mas também deixava sua vida privada vulnerável à curiosidade pública. No contexto político, figuras como John F. Kennedy, Barack Obama e, no Brasil, Tancredo Neves e Jair Bolsonaro também experimentaram o poder e os perigos dessa exposição excessiva.

Essas figuras, muitas vezes, perdem o controle sobre sua própria narrativa, uma vez que a mídia e o público começam a moldar sua imagem com base em percepções e informações divulgadas. No caso dos Beatles, por exemplo, sua fama foi tamanha que, no auge da "Beatlemania", eles não conseguiam viver uma vida normal. Michael Jackson, por outro lado, foi uma das figuras mais superexpostas da história recente, com sua vida pessoal sendo explorada incessantemente, contribuindo para sua queda emocional e psicológica.

Superexposição na Era Digital

Na era das redes sociais, a superexposição deixou de ser exclusiva de celebridades e políticos. Qualquer pessoa com um smartphone e uma conta em uma rede social pode se tornar "famosa" da noite para o dia. Influenciadores digitais, como Pablo Marçal, emergem nesse cenário, transformando sua visibilidade online em capital financeiro e político. No entanto, essa visibilidade também tem um preço.

Pablo Marçal, por exemplo, foi uma figura controversa em meio a uma superexposição digital. Ele construiu sua imagem e fortuna vendendo cursos online, com uma metodologia que incluía a criação de "cortes" para as redes sociais, alimentando um fluxo constante de conteúdo para manter sua visibilidade alta. O problema, porém, é que essa estratégia frequentemente desconsidera a veracidade das informações e pode incluir declarações fora de contexto ou até fabricadas para gerar polêmica e engajamento.

Um exemplo famoso foi o caso em que Marçal incentivou um grupo de pessoas a subir uma montanha sob condições climáticas adversas, o que quase resultou em uma tragédia. Esse evento destacou os perigos da superexposição desenfreada, onde as ações são amplificadas pela visibilidade digital sem a devida reflexão sobre as consequências.

Superexposição e as Redes Sociais

O lado sombrio da superexposição se torna ainda mais evidente quando observamos a dinâmica das redes sociais. O ambiente digital é uma arena onde informações circulam rapidamente, e onde tanto elogios quanto críticas se propagam sem controle. A superexposição positiva pode alavancar a carreira de uma pessoa, mas a superexposição negativa pode destruí-la com a mesma rapidez.

O fenômeno da "superexposição negativa" ocorre quando os erros ou falhas de uma pessoa se tornam públicos e são amplificados pelas redes. Com Pablo Marçal, por exemplo, após um debate político desastroso e uma sequência de gafes públicas, sua imagem, antes fortalecida pela superexposição controlada, começou a ruir. O incidente em que ele foi agredido fisicamente durante uma aparição pública é um símbolo de como a superexposição pode levar a consequências físicas e emocionais severas, com o público reagindo de maneira cada vez mais imprevisível.

Essa dinâmica de superexposição negativa é potencializada pelas bolhas digitais, onde os algoritmos das plataformas priorizam conteúdo que gera mais engajamento — muitas vezes, negatividade e polêmica. Um estudo da Harvard Business Review (2018) mostrou que conteúdos polarizados e negativos tendem a gerar mais interação, o que pode explicar o fenômeno de figuras como Marçal, que inicialmente se beneficiam da atenção digital, mas acabam sofrendo com a escalada de críticas e ataques.

O Impacto Psicológico da Superexposição

A superexposição, seja ela positiva ou negativa, pode ter um impacto devastador na saúde mental dos envolvidos. No caso de celebridades, esse fenômeno é amplamente documentado. Britney Spears, por exemplo, sofreu colapsos públicos em meio a uma intensa superexposição da mídia nos anos 2000. A pressão constante de estar no centro das atenções pode levar ao isolamento, à depressão e a crises de ansiedade.

Para influenciadores digitais e pessoas comuns, o impacto psicológico da superexposição também é significativo. Um estudo realizado pela American Psychological Association (2021) mostrou que o aumento da visibilidade nas redes sociais está diretamente correlacionado com níveis mais altos de estresse e ansiedade, devido à constante necessidade de curadoria de uma imagem pública perfeita e ao medo de críticas ou rejeição online.

O Preço da Superexposição na Política

A superexposição no campo político também é um terreno arriscado. Políticos como Jair Bolsonaro no Brasil e Donald Trump nos Estados Unidos são exemplos contemporâneos de figuras que utilizam a superexposição para consolidar sua base de apoio. No entanto, esse tipo de visibilidade excessiva também torna suas ações e declarações alvo fácil de críticas e ataques, muitas vezes colocando sua credibilidade em xeque.

O jornalista John Harris, em seu livro The Survivor: Bill Clinton in the White House (2006), discute como o presidente Bill Clinton enfrentou uma superexposição midiática que quase destruiu sua carreira durante o escândalo de Monica Lewinsky. A superexposição transforma erros políticos em eventos globais, onde o público é tanto juiz quanto executor.

A Superexposição e o Futuro

O caso de Pablo Marçal e outros exemplos ilustram como a superexposição, quando mal gerida, pode ser destrutiva. O desejo por visibilidade e relevância pode ser perigoso quando a linha entre o real e o fabricado se torna tênue. O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em seu livro A Sociedade do Cansaço (2010), argumenta que vivemos em uma era de excesso de informação e exposição, onde as pessoas se tornam produtos consumidos pelo público, resultando em esgotamento e crises existenciais.

Como sociedade, precisamos refletir sobre os limites da visibilidade e sobre os impactos da superexposição, tanto para figuras públicas quanto para indivíduos comuns. A ética da exposição na era digital precisa ser repensada, levando em consideração o bem-estar psicológico e social dos envolvidos.






Considerações Finais

A superexposição, seja na vida de uma celebridade, político ou influenciador digital, traz à tona questões profundas sobre identidade, privacidade e o poder destrutivo da fama. Enquanto as redes sociais oferecem uma plataforma para o sucesso rápido, elas também são responsáveis por amplificar erros e falhas, criando um ciclo interminável de visibilidade e julgamento público. O caso de Pablo Marçal serve como um exemplo claro de como a superexposição pode se transformar de uma ferramenta poderosa em um fardo insustentável.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

DIA DE CONSCIÊNCIA



Os Três Poderes



Zumbi rei comandante e guerreiro, Ogum, xogum, herói brasileiro.
Zumbi príncipe africano chegou ao Brasil num navio negreiro
Mas aceitou a escravidão,Fugiu, lutou e mudou nossa trajetória
Zumbi guardião da liberdade de um povo que levado de sua terra
Ajudou a criar um novo povo e construir nossa história






O almirante negro liderou seus homens numa batalha sem armas      
Uma luta Silenciosa contra o preconceito e a ditadura do medo
Conquistou o conhecimento do outro lado do mundo  
Mas aqui o reconhecimento chegou tarde e a punição cedo
Cândido o marinheiro que foi negro, não mais negreiro.
Navegou num Brasil grande do tamanho do povo brasileiro





 Oh! Magistrado seja sempre forte assim.
Tens a na pela a marca de quem lutou muito
Lá pros lado de mãe África e por cá, terra brasílis.
Tu Joaquim és o um baluarte de luz e glória
O herói não precisa ser mártir para entrar para história




Três guerreiros negros brasileiros atuando na transformação da nossa história
Tempos antes tristes e tenebrosos, hoje calmos e vergonhosos
Nessa hora que mais precisamos surge eles invisíveis na escuridão
Singrando  com sua luz as mazelas geradas pela corrupção e a maldade
Não são heróis das histórias de menino, são homens que não aceitam a servidão.
Seus poderes foram sua coragem, o conhecimento e a luta pela verdade.


Valdemir Costa 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

VIDA DE ARTISTA


Artista é o caralho! Eu sou Poeta!

No dia da cultura deste ano os artistas, principalmente os de minha cidade precisam refletir e entender que ter o conhecimento e participação nas resoluções do governo é de suma importância para o desenvolvimento de atividades culturais de qualidade e aproveitamento dos equipamentos públicos disponíveis para a sociedade de forma homogenia e producente.  A intervenção deste que é o maior conhecedor das atividades praticadas pela cultura nos processos gerenciais deve se tornar algo corriqueiro. O artista tem o dever de assumir seu papel na sociedade como inquisidor das coordenadorias governamentais, e assim, ser seu fiscal, colaborador técnico e agente atuador. A população não sabe mais precisa tanto de cultura como alimento para suas mentes, como de alimento para cultuar seus próprios corpos. Tendo como base a união e trabalho em equipe o artista formiga é muito mais forte, do que o artista gorila, que grita, bate no peito, mas depois some na mata. Sendo essa população a mais necessitada das atividades oriundas do poder público em conjunto ou não com a iniciativa privada, também são os que mais sofrem com o seu desaparelhamento e falta de espaço pra a realização de atividades culturais relevantes.  

Valdemir Costa 





quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A VOLTA DA LIGA DOS JUSTOS


Um período de eleição é também um período de reflexão, é notório que o Brasil evolui muito nos últimos anos, reflexo inerente dos últimos governos. Mas existe um equivoco recorrente em todos os gestores e governantes que se sucedem mandatos após mandatos. Eles ainda pensam que equipamentos resolvem problemas oriundos de gerências ineficazes. As áreas de segurança, educação e saúde estão carentes de uma reformulação na forma de gerir seus processos, não do aumento no número dos equipamentos. Os números de unidades de saúde, educação e segurança são de certa forma mais do que suficientes, o que falta é uma melhor gerência desses equipamentos. Vou separá-los e esmiuçar suas peculiaridades para que possamos analisar e chegar à raiz da questão. Por que mesmo com tantas UPAS, UPPs, Escolas reformadas. Esses serviços ainda estão aquém de atender a população com o seu merecido esmero e respeito.   
                                                           

Na área da saúde temos uma tentativa muito salutar da nossa presidenta, que é a criação e instalação das UPAS. A intenção é boa, mas dividir os poucos e mal remunerados médicos que pertencem às redes municipais e estaduais não resolve. Mesmo com todo o empenho dos profissionais envolvidos, o que temos são filas intermináveis  e uma demora excessiva  no atendimento a população.  Num serviço que deveria ser de urgência. Louvo a intenção do governo, mas uma atitude mais simples teria um resultado muito mais eficaz e com trabalho um pouco direcionado teriamos uma solução eficiente e duradoura. Ao invés de gastar dinheiro construindo UPAs. Poderia simplesmente reformular as urgências dos hospitais de referencia. E ter uma rede eficaz de Ambulâncias, pois as que temos não funcionam bem. Se colocássemos equipes bem treinadas com ambulâncias bem equipadas nos postos 24h  existentes, juntamente com uma rede de informação e monitoramento ligando todas as unidades (Hospitais, Postos, Ambulâncias, etc..) em tempo real teremos um atendimento a população mais eficaz executado de forma mais eficiente com uma diminuição significativa de custos.

A segurança no estado é uma espécie de convenção, a população esta realmente a mercê da sorte em determinadas situações. Quem anda pelo subúrbio e cercanias da metrópole não percebe  a presença do estado. Pois as forças de segurança só fazem o policiamento motorizado: Aquele caminhar entre as pessoas, conversar com os comerciantes, observar as mudanças nas áreas as quais são responsáveis ficou no passado. Sinto falta de ver o policial que estava numa rua escura e me mandava ir pra casa, pois já era tarde da noite. Mais carros não significa mais segurança, quando um policial passa de carro numa rua ele não vê nem 10% do que acontece, podem estar roubando um carro ou vendendo crack que passará despercebido. A volta da ronda feita por dois policiais que nós moradores do subúrbio carinhosamente apelidamos de Cosme e Damião, seria uma solução para o aumento da criminalidade muito mais em conta do que a compra de uma frota de carros. Juntamente com o esquadramento da área de policiamento dividindo e coordenando ronda nessas áreas como fazem os militares que com um efetivo muito menor conseguem ser muito mais efetivos na guarda de áreas extensas. A criação de grupos policiamentos específicos podem dinamizar muito o trabalhos dos policiais, como os policiais das Praias, turistas e florestais tem equipamentos e treinamentos específicos os de outras áreas como policiamento no trânsito, em comunidades, centros urbanos, situações especiais deveriam ter treinamento e equipamento especifico para exercer suas funções com eficiência e segurança.
                                     
Na Educação a maior falha dos governantes é não pagar os professores como eles merecem, precisamos entender que são os professores que formaram os profissionais que ajudarão o Brasil a crescer.  Não adianta construir faculdades, escolas, etc. Sem mudar o jeito de administrar os setores na área da educação no país. A escola deve envolver todos num processo educacional, que precisa conter a formação acadêmica, esportiva, profissional e no mesmo grau de importância formar cidadãos.

Não sou o dono da verdade, mas passei a minha vida todo consertando coisas, entender como as coisas funcionam, ver seu potencial e seus pontos fracos é algo comum para mim. Não precisa ser um gênio para perceber que o jeito como são gerenciados os processos, equipamentos e pessoas que compõem a máquina pública em nosso país não funciona há anos, os gestores que serão eleitos e serão os legítimos representantes da população economizaram muito dinheiro público e tempo se fizerem os reparos necessários, direcionamdo os recursos para as atividades certas. Não perpetuando práticas obsoletas que foram criadas nos tempos coronéis e consolidadas num dos períodos mais negros da nossa história recente que foram os anos da ditadura.  Só com coragem o homem pode admitir que errou e só assim irá acertar.         


                                                                                                     Valdemir Costa