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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

COMO A ESQUERDA VAI VOLTAR AO PROTAGONISMO


 A Liga Verdade - Uma União pelo Brasil


O que a esquerda deve fazer para não deixar a extrema direita tomar conta do Congresso em 2026

    A extrema direita tem demonstrado eficiência em conquistar espaço político ao usar estratégias matematicamente calculadas para eleger representantes. Em contraste, a esquerda precisa consolidar uma abordagem mais unificada e técnica para evitar uma desproporcionalidade ainda maior no Congresso Nacional em 2026. O presidente Lula, por exemplo, já orientou o Partido dos Trabalhadores (PT) a revisar suas prioridades eleitorais, colocando em foco o fortalecimento de bancadas no Senado e na Câmara dos Deputados.



Estratégias de Realocação de Candidatos

De acordo com fontes internas do PT, a diretriz é clara: nomes fortes que, historicamente, não têm grandes chances para o cargo de governador devem ser redirecionados para campanhas de deputados federais e senadores. Esta abordagem não é apenas um movimento interno do PT, mas uma proposta que deveria ser adotada por todos os partidos de esquerda e extrema esquerda.A ideia central é maximizar a eleição de candidatos viáveis e coordenar campanhas de forma integrada. Para ilustrar, considere um estado que pode eleger 10 deputados e dois senadores. Nessa situação, os partidos de esquerda devem trabalhar juntos para escolher 12 candidatos prioritários, garantindo apoio total a essas campanhas. Os candidatos que ficarem de fora dessa seleção direta podem ser recompensados com cargos de segundo escalão ou receber apoio em eleições municipais futuras, como para vereadores em 2028.




COMO DEVERIA SER O PLANEJAMENTO DAS VAGAS PARA 2026


EstadoDeputados Federais Senadores Candidatos PrioritáriosMeta de Eleitos
São Paulo           70       3                73         40
Minas Gerais          53     3                56        30
Rio de Janeiro          46     3                49         25


Fonte: Dados baseados na distribuição de cadeiras na Câmara e Senado (TSE, 2022).






Como a Direita Usa Essa Estratégia

A direita, tanto no Brasil quanto em outros países, é um exemplo claro de como um planejamento coordenado pode influenciar resultados eleitorais. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Partido Republicano utiliza sistemas de redistritamento (gerrymandering) para maximizar seus votos em regiões-chave, enquanto na Europa, partidos conservadores frequentemente priorizam bancadas legislativas em detrimento de cargos executivos regionais.

No Brasil, essa tática é evidente no governo de São Paulo e no Senado do Rio de Janeiro. Políticos sem conexão histórica com as regiões foram eleitos com base em sua filiação ideológica, mostrando que o eleitorado foi mobilizado por agendas nacionais.


Caminhos para 2026

Para 2026, é imprescindível que a esquerda:

  1. Integre Partidos e Campanhas: Unificar mensagens e candidaturas para evitar divisão do eleitorado.

  2. Use Dados para Estratégias Locais: Análises estatísticas para identificar regiões onde cada candidato tenha mais chance de vencer.

  3. Invista em Comunicação Digital: Criar narrativas consistentes e reforçá-las nas redes sociais.

AnoDireita (% das cadeiras)Esquerda (% das cadeiras)
201862%38%
202268%32%


Meta 2026


  50%


50%







Fonte: Relatório de Composição do Congresso Nacional (TSE, 2022).


Referências

  1. Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Relatórios e estatísticas eleitorais, 2022. Disponível em: www.tse.jus.br

  2. Instituto Datafolha. Pesquisas sobre intenção de voto e comportamento eleitoral, 2022.

  3. Nogueira, M. Estratégias eleitorais em tempos de polarização. Revista Brasileira de Política, 2020.


A união pela esquerda é necessária não apenas para equilibrar as forças no Congresso, mas também para representar efetivamente os interesses de uma parcela significativa da população brasileira.