Futebol, Fé e
Política
As pessoas dizem que política,
futebol e fé não se discute, mas durante o nosso dia trabalhamos essas opiniões
que são particulares a cada um de nós e de certa forma no impomos sem perceber.
Quando saímos para trabalhar e entramos numa condução sem saber as condições do
trânsito, a habilidade do condutor, as condições do tempo, etc. temos fé que
tudo vai dar certo em detrimento a tudo que pode nos acontecer de errado. Ao
colocarmos uma camisa ou bandeira do nosso time favorito estamos
silenciosamente expondo nossas preferências, e de certa forma também, impondo a nossa decisão de torcer para esse ou outro time a quem está a nossa volta. Com a política não é diferente, ao pechincharmos um preço de um produto, negociarmos o
valor de um serviço, preitearmos um aumento no emprego, explanarmos nossas
qualidades no início de relacionamento, estamos sim, fazendo política.
No contexto geral política é essa
capacidade inata que temos de achar formas de melhorar a nossa relação com o
mundo a nossa volta. Fazer política sempre foi algo comum à vida de todo o ser
humano, mas acabamos não percebendo como o fato de não falarmos de política
afeta as nossas vidas. Só se envolvendo direta ou indiretamente no processo
político do nosso bairro, município, estado e país. É que vamos fazer a
diferença.
Vamos escolher um craque para nos
representar na câmera municipal, como no futebol queremos ter o melhor jogador.
Na política devemos escolher a pessoa mais qualificada para nos representar e fazer
política de uma forma profissional, já que para nós que temos nossos empregos,
cuidamos de nossas famílias e convivemos com nossos amigos, política é, e deve
ser, algo paralelo as nossas vidas.
Só a fé não basta na hora de escolher
nossos representantes no legislativo, precisamos escolher bem. Sempre mudando,
nesse caso, como na escolha de nossa profissão, cor de cabelo, tipo de roupa,
etc. Podemos também escolher e se não gostarmos, mudar.
Valdemir Costa