Inssureição de Quintal
O tempo mestre das
mudanças manipula as cordas das marionetes e mentes desinformadas infiltradas
no meio do povo.
A caravana passa e o cão em vão ladra para o progresso que
não espera e nem liga para o latir das massas, que revoltada reage e ataca,
morde, sem piedade a roda de borracha que gira.
A vida vai e volta ao inicio, impérios são destituídos, Bastilhas caem e suas mentiras não aguentam o som ensurdecedor do silencio da
verdade da voz do povo.
Os fatos tiram as mascaras de gente dos ratos que mesclados aos montes se misturam as massas
nos protestos e geram gestos hostis dos
poderosos acuados nos cantos com seus cantis choram pseudo perdas.
A roda da carruagem do progresso carregando as necessárias e
impassíveis mudanças segue seu destino
cruel de acabar com toda pasmaceira dos velhos montes
O moderno movimento cármico da massa que eleva sua pança sobre a praça,
antes ordenhada pelo ditador detentor dos poderes capitalistas, não impedem o
óbvio.
A massa ladra com latir agudo dos dos subservientes e a caravana
do progresso que deveria ser guiada pela mesma massa que protesta na praça não para.
A revolta é vendida aos poderosos que manipulam as cordas dos
fatos , então a massa rosna, morde e late em vão, por que a carruagem segue seu
destino.
E mais uma vez o povo que tem o poder é subjugado pelos poderosos que pensam
que podem , mas mal sabe eles que um dia a massa acordará e sem dó nem piedade
vai entra no seu castelo e tomar o que é seu por direito.
Nesse dia o povo vai saber que as únicas correntes que podem
prendê-los são aqueles que estão dentro de suas próprias mentes.
Valdemir Costa
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